Você já entrou em um brechó, viu aquela peça incrível, mas ficou na dúvida: será que o tecido é bom mesmo? Em muitos casos, a qualidade do tecido faz toda a diferença entre encontrar uma joia ou levar para casa algo que logo vai decepcionar. Por isso, reunimos neste guia algumas dicas práticas para te ajudar a identificar tecidos de qualidade quando estiver garimpando peças, seja na EMIGÊ ou em qualquer outro lugar. Acredite, treinar o olhar é uma habilidade poderosa e acessível – e vai transformar sua experiência em brechós.
As primeiras impressões contam (e muito)
A primeira olhada geralmente é decisiva. A cor é vibrante? O tecido, firme ao toque? Costuras bem feitas podem indicar carinho no acabamento, mas vamos além disso. Usar as mãos, os olhos e até o ouvido faz diferença.
- Toque o tecido, sinta sua densidade.
- Observe contra a luz: consegue ver através? Pode ser muito fino ou gasto.
- Sinta o ruído: tecidos pesados costumam “cair” melhor, sem fazer aquele barulho seco.
O segredo está nos detalhes.
Como identificar fibras naturais e sintéticas
Saber se o tecido é natural ou sintético faz diferença na respirabilidade, durabilidade e até no caimento. Na EMIGÊ, sempre buscamos peças de tecidos nobres, mas vale você mesmo aprender a notar:
Algodão
Macio, fácil de amassar, absorve bem a umidade. Normalmente, ao amassar, fica um pouco marcado. Toque seco, geralmente confortável. Se for muito fino, cuidado: pode ser sinal de desgaste.
Linho
Uma textura mais irregular, gostosa ao toque. O linho respira muito bem, é resistente e, mesmo amassado, segue elegante. No entanto, peças de linho mais rústicas podem coçar um pouco no começo.
Lã
Macia, quente, não deixa passar frio. Quanto mais pura, mais gosto de toque ela tem. Se coça demais, pode ter mistura sintética, ou ser de baixa qualidade.
Seda
Suave e fresca. Quando você passa a mão, a seda quase desliza sozinha. Brilho delicado, nada exagerado. Cuidado: muita seda misturada com poliéster fica com toque plastificado.
Sintéticos (Poliéster, Acrílico, Nylon)
Geralmente mais brilhantes, mais “frios” ao toque. Dificilmente amassam, mas podem causar calor excessivo. Tecidos sintéticos de boa qualidade têm toque macio e não fazem barulho “áspero”.
Siga seu instinto. Se o toque não agrada logo de cara, passe para a próxima.
A importância da gramatura
Um bom tecido quase sempre tem uma gramatura equilibrada: não é pesado demais, nem tão leve que parece papel de seda. Na EMIGÊ, nossos curadores passam tempo analisando isso. Experimente levantar a peça, sentir o peso, amassar um pouco. Tecido de qualidade volta ao normal logo.
- Tecidos pesados duram mais e caem melhor no corpo.
- Muito leves podem ser frágeis, rasgam fácil ou revelam roupa íntima.
- Procure por tecidos que, ao esticar, voltam à forma inicial.
Costura e acabamento são indicativos claros
Uma peça com tecido incrível pode estragar com acabamento ruim. Por isso:
- Observe costuras: são retas? Linha que não escapa?
- Olhe as bainhas: estão firmes ou já desmanchando?
- Verifique forros internos: peça com forro é, quase sempre, mais sofisticada.
Não deixe a pressa te enganar. Investigue cada parte como se fosse um detetive da moda. É isso que nossos consultores fazem diariamente na EMIGÊ para entregar só o melhor.
Olhe a etiqueta, por mais simples que pareça
A etiqueta informa composição e normalmente revela a qualidade do tecido. Nomes como viscose, modal, lã pura ou algodão egípcio chamam atenção. Se trouxer muitas instruções especiais, pode ser que precise de mais cuidados, mas talvez valha o investimento. Não tenha medo de pesquisar (se puder, até durante o garimpo, com o celular na mão).
Experimente, sinta no corpo
Passar a peça pelo corpo é mais revelador que só olhar ou tocar. Sinta o caimento, como “abraça” a silhueta. Tecido bom faz até um look simples parecer elegante. No provador da EMIGÊ, a consultora acompanha esse momento de decisão, porque experimentar é outra etapa que ajuda na escolha segura.

Encare pequenos defeitos com leveza
Não é raro encontrar peças maravilhosas com pequenas marcas do tempo. Um puxadinho, um leve desbotado, nada disso tira o valor se o tecido em si estiver íntegro. Inclusive, muita gente acha a “história” dessas marcas ainda mais autêntica.
Peças boas atravessam gerações. Tecido ruim nem termina a estação.
Quais tecidos procurar?
Cada tipo tem seu charme, mas se a ideia for montar um armário duradouro, opte por:
- Algodão premium (orgânico, pima, egípcio)
- Lã merino
- Linho francês ou europeu
- Seda pura
- Jeans 100% algodão
- Modal ou Tencel

Sustentabilidade e valor afetivo
Escolher tecidos de qualidade é também uma escolha pelo planeta. Peças de fibra natural, bem cuidadas, têm ciclo de vida muito mais longo. No universo dos brechós, como a EMIGÊ, cada roupa carrega um pouco da história de quem a usou e de quem vai usar. E, ao priorizar qualidade, você amplia o ciclo dessa história.
Conclusão
Garimpar é um exercício de atenção. Com paciência, um pouco de treino e as dicas deste guia, suas chances de levar para casa peças cheias de vida só aumentam. Da próxima vez que for à EMIGÊ – presencialmente ou online – coloque essas dicas em prática. Talvez uma peça incrível esteja ali, só esperando um olhar atento. E se quiser uma curadoria ainda mais direcionada, agende sua consultoria com nossos especialistas. Quem sabe seu novo tecido favorito não está nos nossos cabides?
Sua próxima melhor peça pode estar só a um toque de distância.
Conheça a EMIGÊ, descubra um novo jeito de vestir qualidade e transformar seu guarda-roupa gastando menos.
Perguntas frequentes
Como saber se o tecido é de qualidade?
Tecido de qualidade costuma apresentar toque agradável, firmeza ao esticar, boa gramatura (nem muito fino, nem muito pesado) e caimento confortável. Costuras retas, bainhas bem finalizadas e etiquetas completas também são bons indícios. Observe se a cor é uniforme e se a peça mantém seu formato. Se possível, experimente: se “abraça” o corpo e volta à forma depois de amassar, pode confiar.
Quais são os tecidos mais duráveis?
Em geral, algodão puro (especialmente o pima ou egípcio), linho, lã merino, jeans 100% algodão, seda pura e tecidos tecnológicos como o modal ou Tencel costumam ter longa duração, desde que bem cuidados. Peças feitas desses materiais são muito selecionadas para o acervo da EMIGÊ, justamente por manterem aspecto novo por mais tempo.
Como identificar tecido sintético e natural?
Tecidos naturais, como algodão, linho, lã e seda, têm toque mais macio, respiram melhor e costumam amassar com facilidade. Os sintéticos, como poliéster e nylon, aceleram secagem, quase não amassam e podem ser mais “frios” ao toque. Olhe a etiqueta – ela indica a composição. Com um pouco de prática, só pelo toque você já começa a diferenciar.
Vale a pena comprar peças usadas?
Sim! Peças usadas, principalmente em brechós com curadoria como a EMIGÊ, são uma oportunidade de unir baixo custo, sustentabilidade e acesso a marcas renomadas. Muitas vezes, essas roupas têm tecidos mais resistentes do que algumas opções novas e carregam história – o que agrega ainda mais valor ao visual.
Onde encontrar melhores tecidos para garimpar?
Busque brechós especializados em curadoria, como a EMIGÊ. Eles já fazem uma seleção rigorosa, privilegiando fibras de qualidade e bom acabamento. Sempre desconfie de preços muito baixos para roupas de marca: se algo parece “bom demais”, pode haver problemas ocultos. Valorize ambientes que oferecem transparência e atendimento personalizado.